O resultado do último levantamento sobre o índice de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Aedes aegypti, realizado pela equipe de Divisão de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em Ji-Paraná, realizado este mês, resultou em um indicador de 6%, o que significa que, a cada 100 imóveis, seis têm larvas do mosquito. Um índice de 4% ou mais é considerado risco de epidemia pelo Ministério da Saúde.
O levantamento identifica rapidamente as localidades com os maiores índices de infestação pelo mosquito transmissor da dengue e as áreas preferenciais, permitindo a adoção de medidas estratégicas de prevenção e combate ao mosquito.
De acordo com o diretor do Controle de Vetores, Milton Rodrigues, o Distrito Nova Londrina, foi o que mais apresentou a presença do mosquito. Na cidade, os bairros Jardim Presidencial e Jardim dos Migrantes também estavam com índices preocupantes. “A medida realizada pela divisão foi fazer o bloqueio do mosquito com uso de UBV, fumacê, recolhimento de entulhos e orientação para que os moradores mantenham os quintais limpos”, disse Milton.
O diretor explicou que neste período, um índice geral de 6% é esperado por causa do aumento das chuvas e do calor que favorecem a proliferação dos focos do mosquito. De larva para mosquito o aedes aegypti eclode em média dez dias.
Cerca de 50 agentes de endemias fazem a conscientização dos moradores, realizando vistorias frequentes, num total de 75 mil visitas domiciliares, além de ações de combate ao mosquito, como o bloqueio de transmissão.
Nas vistorias às residências encontradas larvas em tampinhas de garrafas pet, calhas e vasilhas de plástico menores. Também é detectado a presença do mosquito em bairros onde a coleta de lixo é deficiente e em fossas abertas. o acondicionamento incorreto de entulho em quintais e casas responde pela maioria das situações de perigo. Por este motivo, a equipe intensifica o mutirão de limpeza nos bairros. Conforme Milton, por mês, a equipe recolhe de 25 a 30 mil quilos de entulhos.
Virose
Milton descartou no momento um surto de dengue e lembrou que este período também é comum o aparecimento de viroses, que também apresenta sintomas parecidos aos da dengue. Neste ano, foram registrados cerca de 120 casos confirmados de dengue e um caso de morte de uma criança de seis anos, registrado no último. A Semusa aguarda em 30 dias o resultado do exame
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